ATILA’S PRODUÇÕES
FOTOGRÁFICAS
FOTOGRAFIA DIGITAL – Composição
Uma verdadeira arte – Harmonia é
o principal objetivo no momento da idealização de uma boa e inesquecível foto.
Capítulo V
Composição
Sem esquecer a parte técnica, é
importante encarar a fotografia como arte, mesmo que esse não seja seu
objetivo. Seja em uma foto industrial, casamento ou fotojornalismo, é a sensibilidade
do fotógrafo que tornará a imagem atraente.
Composição fotográfica é a
disposição ou arranjo dos assuntos dentro da cena a ser fotografada. A ideia é
criar harmonia entre todos os elementos da imagem, tornando-a agradável.
Composição fotográfica é a seleção e
o arranjo agradável dos assuntos dentro da área a ser fotografada.
REGRA DOS
TERÇOS
Um ótimo exercício para produzir
belas imagens é a Regra dos Terços: imagine que a fotografia seja dividida com
duas linhas paralelas horizontais e duas verticais. O encontro das linhas
mostra quatro opções (ponto de ouro) para uma boa composição.
Se o fotógrafo manter os assunto
centralizados a foto ficará estática, o mais agradável é equilibrar os “pesos”
dos assuntos.
Dicas
- Utilizar linhas paralelas chama atenção do observador. Um exemplo são as linhas retas de um prédio mais as da rua, que convergem em um único ponto. Dessa maneira ele poderá criar uma imagem tridimensional.
- Observe que as cores que mais chamam atenção em uma fotografia são o vermelho, azul, verde e amarelo. É importante trabalhar elementos de cores vivas dentro de uma cena de cores tênues para criar um contraste interessante.
- Criar molduras com alguns elementos da imagem chama mais atenção para o assunto principal. As molduras podem ser folhagens, janelas, portas, entre outras.
A regra dos Terços é utilizada para facilitar a composição. Repare no equilíbrio da imagem.
PLANOS
O
plano fotográfico é a distância da câmera em relação à cena capturada. Uma
imagem pode ter diversos planos, mas é classificada sempre pela principal.
Alguns planos dão ideia de distância e espaço, outros têm por objetivo os
detalhes.
Grande
plano geral
A paisagem é o assunto principal.
O sujeito é colocado na sua situação geográfica. O sujeito é acuado pelo
ambiente.
Primeiro
Plano
O
objetivo é destacar as feições, gestos e emoção do sujeito, Esse plano isola o
sujeito do ambiente, o que leva todas as atenções para seu rosto.
Plano
de detalhe
Isolar
uma parte do rosto do sujeito pode criar uma imagem abstrata.
Plano geral
Nesse enquadramento, o ambiente divide o espaço com o sujeito.
Existe uma interação entre ambos. O objetivo é situar o homem no ambiente em
que corre a ação.
Plano médio
O sujeito preenche o quadro, a cabeça encosta na margem superior
do quadro. O corte do sujeito é sempre na cintura. Esse enquadramento deixa
espaço para outros elementos completarem a informação.
PALAVRA DO
MESTRE
Henri
Cartier-Bresson foi um dos grandes mestres da fotografia do século 20. Faleceu
em 2 de agosto de 2004 com 95 anos. Trabalhou para as revistas “Life” e
“Vogue”. Em 1947, fundou junto de Robert Capa a agência de fotografia Magnun.
Cartier-Bresson
não concordava com fotos arranjadas, montadas em estúdios. Ele admirava o
inesperado e acreditava que o fotógrafo tinha que contar com o espírito daquele
momento.
“Fotografar
(....) é colocar na mesma linha de mira (....) a cabeça, os olhos e o coração.”
“A fotografia
por si só não me interessa (....) mas a reportagem sim, a comunicação entre o mundo
e o Homem com este instrumento maravilhoso do tamanho da mão que nos faz passar
despercebidos. E assim participamos. É uma dança. Entende? É uma grande alegria
fotografar assim.”
HENRI CARTIER-BRESSON
DICAS DE
FILME
“HENRI CARTIER-BRESSON: Point d’Interrogation”, de Sarah Moon,
produzido pela Production Take Five com direitos de copyright de 1994.
(continua - Próximo capítulo, Situações especiais).
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