quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Iniciação à Fotografia

ATILA’S PRODUÇÕES FOTOGRÁFICAS

Iniciação à Fotografia



Capítulo I

Introdução a Fotografia

A fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível.

A fotografia não é a obra final de um único criador. Ao longo da história, diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia como a conhecemos. O mais antigo destes conceitos foi o da câmera escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta, já em 1558, e conhecida por Leonardo da Vinci que a usava, como outros artistas no século XVI para esboçar pinturas.

Já no início do século XIX, nasceu a fotografia em preto e branco, mais precisamente como o preto sobre o branco. Aproximadamente na década de 1823, houve muita evolução técnica e diminuição de custos. Os filmes preto e branco têm uma grande gama de tonalidade, superior até mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. Motivo pelo qual, as fotos feitas com filmes Preto & Branco são superiores as fotos coloridas convertidas em Preto & Branco.

Durante o século XIX, a fotografia colorida foi explorada e os experimentos iniciais em cores não puderam fixar a fotografia, nem prevenir a cor de enfraquecimento. Durante a metade daquele século as emulsões disponíveis ainda não eram totalmente capazes de serem sensibilizadas pela cor verde ou pela vermelha, a total sensibilidade a cor vermelha só foi obtida com êxito total no começo de século XX. A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell. O primeiro filme colorido, o Autocromo, somente chegou ao mercado no ano de 1907 e era em pontos tingidos de extrato de batata.

Com o avanço tecnológico, surgiu a fotografia digital, tirada com uma câmara digital ou determinados modelos de telefone celular, resultando em um arquivo de computador que pode ser editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado em websites ou CR-ROMs.

CCD, CMOS, Pixel, Cartão de Memória, esses nomes vêm ganhando, a cada dia, mais espaço em nosso cotidiano. Isso porque a fotografia digital se tornou um elemento constante da cultura contemporânea, e modificou a forma de pensar e viver a fotografia ao permitir que fotógrafos e apreciadores desta arte pudessem intervir nas imagens capturadas.

Se essa interferência é capaz de tornar a fotografia mais criativa e próxima da arte ou se vai acabar de vez com a essência da arte de captar a luz e reproduzir, fielmente, a realidade por meio de imagens não importa. O fato, inegável, tanto aos adeptos da fotografia digital quanto aos saudosos do negativo é que seu futuro está mais que garantido.

A primeira câmera digital foi criada em 1975 por Steve Sasson, engenheiro da Kodak. Foi a primeira vez em que o sensor CCD foi utilizado. A imagem era gravada em uma fita K7 que, ao ser colocada em um reprodutor portátil, a transmitia para um computador. Esse, por sua vez, retransmitia essa imagem para uma TV.

Em 1990 a empresa Logitech lançou a Dycam Model I, também conhecida como Fotoman, foi a primeira câmera digital comercializada e, mais moderna que sua antecessora, gravava as imagens em arquivos já computadorizados.

A história é recente, mas o impacto causado pela fotografia digital na economia e na cultura contemporânea é grandioso e irreversível. A fotografia entra em uma nova fase, mais dinâmica, mais rápida e com maior poder de alcance. Porém sua essência continua a mesma, uma ferramenta de registro da realidade para uns e uma forma de expressão artística para outros.

Os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos popularizando o uso da fotografia.

Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliado à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização de álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel tem definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.

Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.

O objetivo da Iniciação à Fotografia é proporcionar aos novos fotógrafos, principalmente aos nossos leitores, uma noção básica do funcionamento da câmera fotográfica, analógica, digital e seus componentes, visando o aprimoramento técnico na criação de imagens quase perfeitas, bem como o domínio de seu equipamento. Serão abordados temas como: que lente usar em determinada situação; profundidade de campo, abertura do diafragma, velocidade do obturador e etc.



Capítulo II
Componentes e funcionamento da câmera fotográfica

O funcionamento das câmeras fotográficas, tanto analógicas com digitais, tem como basicamente, a entrada de raios de luz que passam pela objetiva, se refletem no espelho móvel a 45º, que se situa logo atrás da objetiva e se refletem num bloco de espelhos penta prismáticos em 2 pontos. O último espelho do bloco leva a imagem ao visor. O foco é formado numa tela despolida, situada na posição horizontal entre o espelho móvel e o bloco penta prismático. Esta tela está posicionada na mesma distância do sensor.

Seguindo o caminho que a luz percorre ao entrar na câmera encontraremos os seguintes componentes:

Corpo da câmera: onde estão o sensor, o obturador, o visor e todos os encaixes para objetivas, flash, cabos, tripés e monopés.

Objetivas: é nada mais nada menos que, a alma da câmera fotográfica. Através da passagem da luz pelo conjunto de lente, os raios luminosos são orientados de maneira ordenada para sensibilizar a película fotográfica, ou o sensor, e formar a imagem.

Diafragma: o diafragma fotográfico é o dispositivo que regula a abertura de um sistema óptico. É composto por um conjunto de finas lâminas justapostas que se localiza no interior de todas as objetivas, ele tem o papel de controlar a quantidade de luz que passa através dela.


O valor do diafragma dá-se através de números, conhecidos como números f ou f-stop, e seguem um padrão numérico universal. Esta escala inicia-se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45, 64, etc. Sendo que, quanto menor for o número f, maior é a quantidade de luz que ele permite passar e, quanto maior o número f, menor a quantidade de luz que passará pelo diafragma.

Cada número maior, ou seja, mais fechado, representa a metade da luz que a abertura anterior permite passar, assim como a cada número menor, mais aberto, permite a entrada do dobro de luz.

A atual escala de abertura utilizada através da:

       f = DF

              A


Onde:
·         f é o valor do diafragma obtido
·         DF é a distância focal, em milímetros

·         A é o diâmetro, em milímetro, da abertura efetiva do diafragma, ou pipila de entrada.

Diafragma e a profundidade de campo
Os diferentes valores de abertura do diafragma também geram diferentes efeitos de profundidade de campo, e consequente aparência de foco.

Diafragmas mais fechados tendem a proporcionar maior “foco”, enquanto diafragmas mais abertos tendem a fazer o oposto, tendo em vista que ele aumenta ou diminui a profundidade de campo.

Diafragma e a nitidez
Em geral, recomenda-se sempre utilizar as aberturas medianas da objetiva que será utilizada, pois elas contêm a menor probabilidade de causar aberrações cromáticas e de problemas de refração nas bordas (quando utilizadas próximas a abertura máxima). Ou de difração com o uso de aberturas pequenas.

Imagem ilustrativa.












Obturador: é um dispositivo mecânico que abre e fecha, controlando o tempo de exposição do filme (câmeras analógicas) ou do sensor (câmeras digitais) a quantidade de luz que incide no sensor através de uma “cortina”. Ao acionarmos o disparador, o obturador permite que a luz passe e seja captada pelo sensor digital ou pelo filme, por um tempo ajustável. Quanto mais tempo aberto, mais luz alcançará o elemento sensível. Ele fica embutido no interior do corpo da câmera após o diafragma. A velocidade do obturador, é um dos fatores utilizados para alterar o resultado final de uma fotografia pelo fotógrafo.


O tempo de abertura do obturador deve ser adequado ao ISO do filme e/ou seleção da câmera digital utilizado. Sua nomenclatura é B têm-se as velocidades positivas: 1, 2, 4, 8, 15, 60, 125, 250, 500, 1000, 2000, 4000, 8000. E as negativas: 30, 15, 8, 4, 2.

As velocidades do obturador são subdivididas em baixa (de 1 até 30), média (de 60 até 250) e alta (de 500 até 8000).

A relação entre o obturador e sensibilidade ISO é a seguinte:
Filmes de alto ISO, necessitam de menos luz, logo maior é a velocidade do obturador.
Filmes de baixo ISO, necessitam de mais luz, logo menor é a velocidade do obturador.

A velocidade do obturador ou tempo de exposição, em fotografia, está diretamente relacionada com a quantidade de tempo que o obturador da câmera fotográfica leva para abrir e fechar, deixando passar a luz que irá sensibilizar a película fotográfica ou o sensor digital CCD/CMOS e formar a imagem.

É fácil de perceber que se deixar a câmera receber luz durante 10 segundos, só vai ficar uma imagem estática e bem definida se nada no cenário que está sendo fotografado se movimentar durante este tempo. Neste caso, se houver movimentação, a imagem será borrada.

Quanto menor o tempo de exposição, menos luz é absorvida no interior da câmera, maior a abertura do diafragma necessária para se obter uma exposição correta.

O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1/x, em que “x” representa uma fração de tempo em segundos. Os valores são:
1/8000 s, 1/4000 s, 1/2000 s, 1/1000 s, 1/500 s, 1/250 s, 1/125 s, 1/60 s, 1/30 s, 1/15 s, 1/8 s, 1/4 s, 1/2 s, 1 s e
B (de bulb), que mantém o obturador aberto enquanto o botão disparador estiver pressionado.

Apesar de muito popular no meio fotográfico, o tempo velocidade não é correto, pois o obturador, como vimos, trabalha com tempos de exposição, em geral frações de segundos, e isto não está relacionado com rapidez de operação ou de exposição.

Imagem de um Obturador fotográfico











Visor: é a única parte da câmera que nós somos responsáveis pela magia, permite ver a cena que vamos fotografar, e varia segundo o tipo de câmera. Se falamos de uma SLR, o visor é uma pequena janela na qual, através de uma série de lentes e espelhos colocados estrategicamente, pode-se ver a cena exatamente como ela será fotografada, pois os raios de luz são provenientes diretamente da objetiva. Em câmeras amadoras, e em algumas SLR, há o modo LiveView, no qual o sensor é responsável por capturar a cena e nos mostrar, em tempo real, a imagem no LCD da câmera.

Sensor: o sensor, assim como o filme fotográfico, é o local para onde se direciona toda luz recolhida pela objetiva, onde pixels sensível à luz captam a cena.

Filme ou película fotográfica: utilizado em fotografia, é constituído por uma base plástica, geralmente triacetato de celulose, flexível e transparente, sobre a qual é depositada uma emulsão fotográfica. Esta é formada por uma fina camada de gelatina que contém cristais de sais de prata sensíveis à luz que chega a ela através da lente da câmera.

Sensibilidade Fotográfico ou ISO Fotográfico: sensibilidade fotográfica, também conhecida como sensibilidade ISO é um termo utilizado para se referir à sensibilidade de superfícies fotossensíveis (sensível à luz) utilizadas na fotografia (filme fotográfico ou sensor de imagem).

O índice de exposição ou sensibilidade do filme segue uma escala do ISO que agrupa as escalas ASA (Estados Unidos) e DIN (Alemanha).

Por convenção, a fotografia digital usa a mesma escala de sensibilidade da fotografia tradicional, embora o sensor de imagem da câmera digital responda reagindo de modo diferente da película fotográfica.

A escala padrão

Ilustração:

Câmera

Corpo


Digital












Analógica


Digital

Analógica




Classificação das câmeras

As câmeras fotográficas podem ser divididas de muitas formas. Abaixo veremos algumas de suas classificações de acordo com determinados temas:

De acordo com
As câmeras podem ser classificadas
Tamanho do sensor/filme
Compactas, formato médio, 35mm, full frame...
Uso
Amadoras, “modelo de entrada”, semiprofissionais ou profissionais.
Possibilidade de se trocarem as lentes

Câmera de lente fixa ou lente intercambiável.
Presença ou não de espelho
Com espelho (SLR ou reflex) ou mirroless (sem espelho)
Fabricante ou local de fabricação
Nikon, Canon, Olympus, Sony...EUA, China, Japão...




É importante compreender que todas as possíveis divisões mencionadas anteriormente são sub-classificações. São subconjuntos de uma classificação mais ampla: Digital ou Analógica.

Diferença entre câmera digital e Analógica

A diferença está no modo como a imagem é capturada e gravada.

Analógica: a imagem é capturada e gravada em filme. 

Digital: a imagem é capturada em um sensor digital e gravada em uma imagem digital (por exemplo em um cartão de memória ou HD).

A câmera analógica utiliza filme na captura da imagem. A imagem permanece armazenada no filme, em negativo, e para a fotografia ser vista é necessário que se revele o filme.

Imagem Ilustrativa













A câmera digital utiliza um sensor fotossensível (sensível à luz) para capturar a imagem.

Não interessa o tipo de tecnologia do sensor, se é CCD, CMOS ou qualquer outro. O tamanho da câmera ou marca pouco importa também. A partir do momento em que a câmera utiliza um sensor para captura da imagem ela é classificada como uma câmera fotográfica digital.

Imagem ilustrativa (sensor fotossensível)

O grande benefício da câmera digital é que ela tem capacidade de processar um arquivo digital e em instantes pode mostrar ao fotógrafo como a imagem capturada ficou, O fotógrafo não precisa esperar a revelação do filme pata ver a fotografia.





Capítulo III
Máquinas Fotográficas SLR e DSLR


SLR é a abreviatura se Single-lens Reflex. DSLR só acrescenta o D de digital, o que quer dizer Digital Single-lens Reflex. Isto traduzido à letra seria algo como lente única de reflexo? O que não faz muito sentido. Vamos lá ver se entendemos o que querem dizer com isto.

Todas as máquinas fotográficas e excluindo tele móveis e afins, estamos falando de aparelhos destinados a fotografia que têm um orifício ocular designado por “janela” que serve para visualizarmos o motivo que queremos fotografar. Esta é uma das diferenças entre as máquinas fotográficas normais e as máquinas fotográficas SLR e DSLR.

Na máquina fotográfica normal essa “janela ocular” não mostra na totalidade o que queremos fotografar, porque essa janela é independente da “objetiva” por onde entra a luz que dá origem à imagem. Verificamos isso quando tiramos uma foto e notamos que o que se vê não é exatamente o que aparece no display.

As máquinas fotográficas SLR e DSLR dispõem de um mecanismo complexo de espelhos que passam toda a informação que está entrando na objetiva para a “janela ocular”, até ao momento em que é tirada a foto, nesse momento a “janela ocular” passa a preto. Conseguimos assim preparar a foto de uma maneira mais precisa e exata do que estamos vendo na “janela ocular”.

Nota: Para resolver esse problema nas máquinas fotográficas normais foi introduzido o LCD para vermos a em tempo real a imagem que vamos capturar.


Prós das máquinas SLR/DSLR

Como já foi mencionado, a “janela ocular” mostra a imagem diretamente da lente da máquina fotográfica. Assim podemos ver o efeito que queremos realizar antes de tirar a foto.

Como têm capacidade de terem lentes com grande abertura, têm a possibilidade de se capturar fotos em menos luz sem usar o flash, ou de capturar um maior ou menor campo de profundidade, ou realçar mais ou menos o objeto desfocando respectivamente o fundo da imagem.

Podemos usar uma grande variedade de lentes para cada tipo de situação. (Se tivermos muito dinheiro para despender, pois algumas tentes são um pouco dispendiosas).

Contras das máquinas SRL/DSLR 

Estas máquinas fotográficas não são de pequena dimensão devido ao mecanismo de espelhos (Não dão para meter no bolso!).

Muitas destas máquinas fotográficas não permitem a visualização do que estamos vendo via LCD. Algumas das máquinas mais recentes já permitem essa visualização.

Geralmente são um pouco mais caras que as máquinas fotográficas normais!




Capítulo IV

Tipo de lentes fotográficos

Lentes fixas, lentes de zoom, lentes objetivas, grande angulares, lentes macro... na verdade, do que se trata todas estas nomenclaturas de tipos de lentes? E para que servem estas ou aquelas lentes? Vejamos, então, se conseguimos esclarecer algumas destas dúvidas.

Quando se trata de fotografia, falamos das lentes chamadas objetivas. A objetiva é um acessório da câmera fotográfica, são várias lentes que servem para focalização da cena, além de ser responsável pela qualidade da imagem e pela angulação. As características da objetiva interferem diretamente na qualidade da imagem, e o resultado da junção destas lentes é a distância focal que a objetiva é capaz de alcançar.

Para começar, entendemos os conceitos de lente fixa e lente zoom: FIXAS são as lentes que possuem distância determinada, ou seja, não permitem aproximar ou afastar o assunto da fotografia. Já as lentes de ZOOM são capazes de tirar fotografias de assuntos em diferentes distâncias, sem que o fotógrafo tenha que se deslocar, mas apenas ajustar o zoom.

Basicamente, dentre as objetivas, temos as normais, as grande angulares, e as teleobjetivas.

LENTES NORMAIS: também conhecida como 50mm ou média angular, este tipo de lente tem o ângulo de visão semelhante ao olho humano, ou seja, não afasta, não aproxima, não amplia, e nem diminui. A distorção da imagem é mínima e geram imagens de boa qualidade.

LENTES GRANDE ANGULARES: proporcionam um maior ângulo de visão e afastam o assunto da foto, fazendo com que seja capturada uma maior área do que com a lente normal. São indicadas para fotografar ambientes pequenos ou fachadas, construções, onde é necessário capturar uma grande área, mas sem muito espaço para distanciamento. Nas bordas da imagem apresentam uma distorção bem notável.

LENTES TELEOBJETIVAS: a contrário das grande angulares, estas são lentes que aproximam o assunto a ser fotografado, geralmente utilizadas para fotografar detalhes de uma grande paisagem, fazer fotos de astros como a lua, etc. Não apresentam distorção das imagens, mas em algumas situações podem causar um efeito de achatamento, semelhante ao que se observa nos binóculos.

Além destas, temos as lentes “especiais”: lentes macro, lentes olho de peixe e lentes zoom.


LENTES MACRO: existem para todas as distâncias e o seu diferencial é que podem atingir aberturas muito grandes, fazendo assim com que pequenos objetos e curtas distâncias possam ser focados. São geralmente utilizadas para fotografar insetos ou detalhes bem pequenos. Podem ser também chamadas de micro.

LENTES OLHO DE PEIXE: é um tipo de lente grande angular, só que com uma capacidade de abrangência ainda maior, podendo chegar a 180º. É indicada para situações em que é necessário capturar uma grande área do espaço, com pouquíssimo distanciamento. Apresenta uma grande distorção nas bordas.

  • A lente olho de peixe é facilmente uma das melhores maneiras para trabalhar com criatividade e obter efeitos muito impressionantes com a arte da fotografia. Em relação às lentes, uma lente olho de peixe é relativamente barata, tornando a mesma acessível para grande grupo de fotógrafos.


  • É importante saber do que se trata a lente olho de peixe, e informações como de onde vem, e onde a utilização da mesma começa e termina. Esta foi originalmente usada para meteorologia para estudar o céu e formações das nuvens.



LENTES ZOOM: são as lentes mais versáteis por possuírem a capacidade de variação do zoom, podem ir desde a grande angular até a teleobjetiva. Em geral, são bem populares, pois oferecem diferentes alternativas de captação de imagem.

Quanto à abertura do diafragma, podem existir as chamadas lentes mais clara ou mais escuras, vai depender da comparação entre as lentes. De uma maneira geral, classificam-se da seguinte forma:


  • LENTES CLARA: (também chamadas de mais rápidas) possuem abertura entre 1.4 e 2.8 e são boas para fotos com pouca iluminação e retratos, pois faz um ótimo desfoque.
  • LENTES ESCURAS: possuem abertura acima de 5.6 e são boas para fotos com larga profundidade de campo. São um pouco limitadas, pois exigem uma iluminação externa boa para melhorar as condições de captação da imagem.

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia
http://www.fotografia-dg.com/cameras-fotograficas/
http://www.efotospt.com/maquinas-fotograficas-slr-e-dslr/
http://www.infoescola.com/fotografia/tipos-de-lentes-fotograficas/

Próximo Capítulo V !


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